Depois de meses de especulação, o nome foi escolhido. Sudão do Sul é o nome do novo país que passará a existir oficialmente no dia 9 de Julho.
República do Nilo era outro dos nomes possíveis mas acabou por ser ultrapassado na votação levada a cabo dentro do partido que governa o sul do atual Sudão, o SPLM.
O secretário-geral do partido, Pagan Amum, declarou que a decisão, tomada pelas mais altas esferas do partido, requer ainda a aprovação do Parlamento. No entanto, a BBC avança que se trata apenas de uma formalidade, pois o SPLM detém a maioria dos assentos parlamentares.Amum declarou que as negociações com o Norte acerca da divisão do país estão em andamento e referiu que o Sudão do Sul tem noção dos desafios que terá de enfrentar. «Somos uma nação-bebé, como tal, apesar de sermos frágeis temos o potencial para nos tornarmos grandes».
Explicou ainda que a moeda corrente, a libra sudanesa, será substituído por uma nova moeda, que também se chamará libra.
99% dos sudaneses do sul votaram pela independência relativamente ao Sudão no referendo de Janeiro.
A título de curiosidade:
O Sudão do sul nasce como uma nação pobre, carente de infraestrutura e energia elétrica, apesar de ser uma região rica em petróleo. Hoje, o novo país herda mais de 2 milhões de mortes causadas por mais de 40 anos de guerra civil travada entre os exército sudanês e o Exército de Libertação do Povo Sudanês. O novo país tem o tamanho do estado de Minas Gerais, com cerca 8,5 milhões de habitantes. O Sudão, maior país da África, com a separação, perderá 25 % de seu território.
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=11936
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