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domingo, 28 de novembro de 2010

A guerra no Rio

Desde o começo da semana o Rio de Janeiro de Gilberto Gil, sim aquele que "Continua lindo" está em pé de Guerra. Policiais, traficantes, crianças, adultos e balas todos correndo...  
Não se enganem, aqueles que usam o seu baseado aqui na Paraíba, também são responsáveis DIRETAMENTE pelas vidas tiradas no Rio, ou em qualquer outro lugar, que envolva tráfico.
 - O que nós aqui da Ponta do seixas temos a ver com isso? 
A milícia arma e veste os bandidos, as crianças servem de 'capa blindada' e os moradores das favelas são o adubo inconveniente que sem desejo doam seus filhos para o tráfico por um 'tanto de reais'. A expectativa de vida no tráfico é de 5 anos, morrem os sonhos, se é que um dia os tiveram.
Os bons policias perdem a vida em confronto, as familias se desesperam, muitos filhos sem pai vão viver. Quem   estruturou um dos setores mais lucrativos aqui no brasil? Você que cheira seu baseado. Você que tira um filho do colo da mãe pra servir de aviãozinho. Você que repassa as drogas em festa. 
A estrutura, os artefatos dignos de Guerra no Iraque estão sendo usados no Rio de Janeiro para combater um problema do Brasil todo. Um problema disseminado em todas as classes sociais, em todos os lugares. 
    Os tanques de guerra, helicóptero blindado, armas de grosso calibre, crianças, mulheres, jovens, policiais e traficantes. Todos tentam ser iguais e se salvar e entenda 'se salvar' no contexto que a cada um cabe.
"Quantas crianças precisam morrer para que um playboy possa fumar um baseado?", capitão Nascimento, Tropa de Elite

"Quantas crianças a gente tem que perder para o tráfico só para um playboy rolar um baseado?", capitão Nascimento, Tropa de Elite.



                                                             “É hoje, vamos invadir”


O que a Globo não mostra





As imagens são fortes e esse não é um tema que eu falo bem, então me desculpem se eu fui muito ''espectadora de filme'' a verdade é que eu não me permito viver essa realidade  meu único baseado é esse blog, se me permitem...


Maísa Gomes

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