As luzes hoje se apagaram mais cedo, por um instante pensou que ela estivesse de volta. Eram só vultos. A desordem eloqüente comia o quarto aos poucos. Ele lembrava-se com prazer do seu vestido vermelho com rendas claras, era perfeito, lindo, compraram em uma viagem a Los Angeles. O mais lindo da loja e o mais caro também. Agora só restava-lhe o retrato preto e branco na parede acinzentada do quarto. O soluço do choro embargava sua voz de uma maneira tal que ele desfazia-se sem força. Ficar ali já não fazia mais sentido algum. A grama que ela cuidará com tanto carinho agora encobria toda sua casa e trazia ratazanas para dentro. O telefone não parava de tocar naquela casa agora fria e sombria. Cada segundo no relógio era uma eternidade em sua vida, o tempo não passava para Marcelo e ele já não sabia mais para onde ir. Embriagava-se toda noite e deleitava seu corpo sobre a cama, se jogava nos lençóis que um dia foi cenário de puro amor. Com um retrato dela na mão se embebedava com um Wisque barato e chorava com fortes paradas de respiração. Sua vida não fazia mais sentido algum, tinha medo de viver, sair dali era a melhor saída...Quando Bela adentrou o quarto viu as suas roupas, todas elas queimadas, seu retrato rasgado, desesperou-se quis sair dali a qualquer custo sentiu a porta trancar ligeiramente, como num filme de terror. Marcelo derrubou-a na cama e se satisfez com o corpo fino e branco que bela possuía, em seguida bateu nela violentamente, bela caiu desmaiada, em seguida Ele foi a cozinha, desferiu em bela 5 golpes pelas costas. Desesperado pensou como ia esconder aquele corpo franzino da sua amada. Começou com os braços, nunca perceberá o quanto a Bela até morta continuava gostosa!
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